quinta-feira, 23 de setembro de 2010


“O amor é um negócio horroroso e terrível praticado por todos. Vai partir seu coração e te deixar na pior. O que sobra pra você no final? Nada além de algumas incríveis lembranças que não se esquecem"
ABC do Amor.

sábado, 18 de setembro de 2010


Quando eu mais me perco é quando estou tentando me encontrar. Quando mais tenho medo são nas horas que precisava ser forte.É engraçado como perco as coisas, sempre é no momento em que mais preciso delas. Assim é com tudo. Seja sentimental ou material, sempre falta uma peça importante do encaixa da minha vida. É irônica a minha necessidade de não estar sozinha quando todos, mesmo que sem querer, me deixa sozinha. Tudo esta ai pra me mostrar mais uma vez que não há escapatória, sempre será assim.Eu contra o mundo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010


Será que estou fazendo certo? Não sei. Às vezes sinto tanto medo de esta fazendo tudo errado de novo. Ultimamente não faço outra coisa além de curar feridas. É engraçado ver as coisas pelos meus olhos recentemente, olho sempre o lado negativo das coisas e me sinto bem com isso. Tenho me apegado muito as minhas lembranças, fotos, músicas, textos velhos e de um jeito surpreendente essas coisas tem um efeito positivo. Sinto falta das pequenas alegrias do meu dia, mas essa felicidade parece estar tão distante. Não tenho de onde tirar forças pra acreditar num futuro prospero e feliz, não tenho a receita para passar essa fase da minha vida de cabeça erguida. Cansei de ser apenas eu contra o mundo, cansei de ficar fingindo que estou bem e que tudo isso não me afeta de alguma forma. A feridas dentro de mim que parece não cicatrizar nunca e com certas palavras essa ferida dói como se tivesse jogado sal e álcool. Até quando será assim? Até quando essa insegurança vai habitar em mim?

domingo, 5 de setembro de 2010


Porque só havia uma coisa em que eu precisava acreditar para poder viver – eu precisava saber que ele existira. Era só. Todo o restante eu podia suportar. Desde que ele tivesse existido.
(...)
Era paralisante, aquela sensação de que um buraco imenso tinha sido cavado em meu peito e que meus orgãos mais vitais tinham sido arrancados por ele, restando apenas sobras, cortes abertos que continuavam a latejar e a sangrar apesar do passar do tempo. Racionalmente, eu sabia que meus pulmões estavam intactos, e no entanto, eu arfava e minha cabeça girava como se meus esforços não dessem em nada. Meu coração também devia estar batendo, mas eu não conseguia ouvir o som da minha pulsação nos ouvidos; minhas mãos pareciam azuis de frio. Eu me encolhi, abraçando as costelas para não partir ao meio. Lutei para ter meu torpor, minha negação, mas isso me fugia.
New Moon